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Universidade Federal do Ceará
NUDOC: Núcleo de Documentação e Laboratório de Pesquisa Histórica do Departamento de História da UFC

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O 1° Simpósio Nós na Universidade: Povos Tradicionais, Educação e Políticas Públicas ocorrerá em dezembro.

Data da publicação: 1 de dezembro de 2021 Categoria: Apresentação, Notícias
O 1° Simpósio Nós na Universidade: Povos Tradicionais, Educação e Políticas Públicas debaterá, de 8 a 10 de dezembro, estratégias de articulação dos diferentes saberes, promoção da educação antirracista e ações afirmativas. Realizado pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Ceará (PPGH-UFC) e o Núcleo de Documentação e Laboratório de Pesquisa Histórica (NUDOC/UFC), o evento terá rodas de conversas e minicursos e ocorrerá no formato online, com direito a certificado.
“Nós na universidade” resulta do reconhecimento da necessidade de integrar a universidade com os chamados povos tradicionais na construção das pautas da educação básica do ensino de História e da preservação do patrimônio dos povos que constituem o território brasieliro. A programação busca refletir sobre os grupos historicamente excluídos dos espaços acadêmicos, como os povos indígenas, quilombolas e ciganos. O simpósio será transmitido pelo YouTube do PPGH/UFC.
➕ Mais informações no site do evento: https://www.even3.com.br/nosnauniversidade1/
Roda de conversa 01:
A universidade é de quem? Para quem? De que maneira os povos indígenas, povos de terreiro, povos ciganos, povos quilombolas do Ceará analisam o papel das universidades na sociedade? Como as universidades podem ser aliadas às lutas desses povos? Por meio dessas perguntas orientadoras, pretende-se discutir as formas pelas quais as lideranças de povos tradicionais têm observado as universidades públicas cearenses, a partir das ações do passado, do presente, bem como pensam ações para o futuro.
Roda de conversa 02:
Em que medida a educação básica no Ceará tem avançado para o cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08 e na implementação da educação escolar indígena e educação escolar quilombola? Qual o papel das universidades públicas cearenses na formação de professoras/es quilombolas e indígenas? Como os cursos de licenciatura em história podem contribuir na promoção da igualdade racial e educação para as relações étnico-raciais? De que maneira as aproximações das escolas e universidades com as comunidades tradicionais podem qualificar ações antirracistas e inclusivas?
Roda de conversa 03:
“Patrimônio” será discutido a partir da visão das comunidades tradicionais, considerando as potencialidades para o ensino, pesquisa e extensão nas universidades públicas. De que modo os conhecimentos expressos em múltiplas linguagens e manifestações, como oralidade, dança, música, pintura, religiosidade, medicina etc. podem ser entrecruzados aos conhecimentos considerados hegemônicos das academias?
Exibição do filme:
O grande filme “Cabeça de Nego”, do realizador cearense Deo Cardoso também compõe a programação do evento.

Sinopse: Inspirado pelo livro dos Panteras Negras, o jovem Saulo tenta impor mudanças em sua escola e acaba entrando em conflito com alguns colegas e professores. Depois de reagir a um insulto racista, ele é expulso. Saulo se recusa a deixar as dependências da escola por tempo indeterminado até que a justiça seja feita, dando início a uma grande mobilização coletiva.

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